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12 agosto 2009

October Cap.2

October

por Bella Black Snape

Sumario: A missão não foi dada pra mim, mas vi, gostei e decidi cumprir... qual a missão? Salvar nosso Severo é claro!!!

Disclaimer: Embora seja difícil, acredite, o mundo de Harry Potter não me pertence, afinal se o mundo de Harry Potter me pertencesse, com certeza seria tudo diferente, e pra começar não teria o instinto assassino que a J.K. tem, e certamente não traumatizaria uma criança com o nome de Albus Severus, é ridículo!!!!

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Com um barulho eles apareceram em uma rua deserta, ela nunca havia visto Hogsmead tão deserta assim. Ela andava depressa dando o máximo que podia para levar a maca junto ao seu corpo, ela aparatou mais longe de seu destino do que presumiu, mas afinal como ela poderia firmar a mente em uma hora daquelas?

O vento frio cortava seu rosto, como pequenas laminas de gelo, de tempos em tempos ela checava como Snape estava. Ela nunca se imaginou tão preocupada com aquele homem, quando ela descobriu o que sentia foi um choque, mas de inicio, achou que era uma alucinação devido aos acontecimentos na torre de astronomia. Ela e somente ela sabiam o motivo de seu choro, ela estava realmente triste com o assassinato do diretor, mas o que mais lhe causou espanto foi quem havia sido o autor do crime. Severo Snape, seu professor preferido, o que mais admirava, e que as vezes se pegava pensando nele de uma forma diferente.

Ela já via o pub Cabeça de Javali, uma sombra de sorriso passou pelos seus lábios rachados pelo frio. Ela alcançou a porta do estabelecimento e foi girando a maçaneta sem nenhuma cerimonia.

-Estupefaça! - uma voz gritou de algum lugar que ela não podia distinguir devido á escuridão. Por pouco, aliás, por uma fração de milímetro ela não foi atingida.

-Sr. Dumbledore, sou eu Hermione Granger! Por favor não ataque! - certamente ela estava surpresa, mas não assutada.

-Srta. Granger! Tem uma batalha estourando lá fora e a senhorita invadindo meu bar. – ele descia as longas escadas que davam acesso ao piso superior – Francamente eu achei que a senhorita estaria do lado de seus... - a palavra amigos morreu em sua garganta quando viu a maca com o homem inerte, que lhe era vagamente familiar.

-Preciso de sua ajuda... por favor – ela se auto praguejava, porque justamente naquela hora ela tinha que chorar? - Ela está morrendo e ...

-Mas ele é... - mas antes que que o velho pudesse completar, Hermione lhe poupou o trabalho.

-Ele é Severo Snape, o assassino de seu irmão – ele notou que a menina carregava um enorme pesar na voz.

-Eu não usaria esse termo, doce menina. - e por um breve momento, ela poderia jurar que era o falecido diretor que lhe falava – Eu diria que é Severo Snape, o melhor amigo de meu irmão.

Ela não compreendeu, como assim amigos? Era pra aquele homem odiar Severo, mas parecia que estava preocupado com ele. Ela simplesmente o olhava, com a confusão evidente em seu rosto.

-Pelo visto, há muita coisa para lhe explicar senhorita, mas por hora, só me siga – dizendo isso, o senhor começou a subir as escadas que agora pouco havia decido.

Eles chegaram no velho quarto do irmão do falecido diretor. O lugar era simples, com um banheiro acoplado, poucos moveis e um leve cheiro de mofo. Tinha um armário pequeno, uma cama de solteiro, uma cadeira, uma mesinha em um canto e uma pintura de uma linda menina de profundos olhos azuis.

Juntos, transferiram Snape da maca para a cama, que já estava devidamente arrumada. Ele não aparentava mais vida, a não ser pela fraca respiração. Vendo a preocupação da jovem, Aberforth lhe perguntou o que estava acontecendo com o homem inconsciente. Ela contou tudo que viu e ouviu, e mais que isso: ela chorou. Chorou suas magoas de não poder ter feito nada pra impedir, chorou sua raiva, chorou porque não sabia o que fazer. A face do homem mudou quando ela disse que a cobra magica de Voldemort havia mordido Snape. Ela parou de falar e o silencio reinou.

-Srta. Granger, há pouco a se fazer, eu tenho algumas poções que poderão amenizar o efeito do veneno – o velho quase sorriu – Poções, que ele mesmo desenvolveu. - e novamente seu semblante ficou sério – Mas elas não o manterão por mais de um ou dois dias no máximo.

Ela apenas assentiu com a cabeça, como que aceitando seu destino, enquanto uma lagrima solitária corria por suas bochechas rosadas. Então o sr. Dumbledore saiu do quarto para procurar as tais poções, com a promessa de não demorar muito...

Hermione pegou a cadeira de madeira e a colocou ao lado da cama, e sentando-se nela, pôs suas mãos a acariciarem o rosto do homem desacordado.

My only hope

Minha única esperança

(all the times I've tried)

(todas as vezes que tentei)

My only peace

Minha única paz

(to walk away from you)

(me afastar de você)

My only joy

Minha única esperança

My only strength

Minha única força

(I fall into your abounding grace)

(eu caio na sua graça abundante)

My only power

Meu único poder

My only life

Minha única vida

(and love is where I am)

(e o amor está onde estou)

My only love

Meu único amor

-Não era pra nada ser assim, eu nunca pensei que você pudesse fazer isso – ela falava mais pra si mesma do que pra ele – O que o pessoal vai dizer quando souber que eu estou tentando te salvar? É só que eu gosto tanto de você, que não imagino um mundo em que não esteja presente, mesmo que seja pra descontar pontos e brigar conosco, você é único Severo Snape. - e dizendo isto ela depositou um pequeno beijo na testa dele, e com esse contato ele tentou abrir os olhos.

-Hermione... - sua voz estava falhando, sua garganta estava se fechando, mas não se importava, tinha que falar, não poderia morrer se ela não soubesse.

-Não fale nada, você só precisa de repouso, quando você estiver melhor, pode até gritar, mas não agora! - embora surpresa, ela não pode deixar de se irritar, como ele pode ser assim? O homem está a beira da morte e mesmo assim deveria querer ralhar com ela.

Ele forçou um sorriso, como que mesmo diante de uma situação dessa grandeza, ela poderia tratar ele com uma criança? E a sua maior pergunta era, porque será que ela o estava ajudando? Certamente não deu tempo pra que ela visse as memorias que entregou ao Potter, então porque?

-Eu quero falar agora, e tanto você quanto eu saberemos que não haverá um depois então deixe-me

falar. - ele mesmo não sabia de onde encontrou força pra falar tanto, mas no momento, com a respiração ofegante e a visão embaçada ele só queria falar uma coisa para o mundo, ou melhor, para uma moça em especial. - Hermione, por favor, me perdoe... - e as palavras morreram na sua boca lentamente enquanto tudo voltava a ficar escuro...

Continua...

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