October por Bella Black Snape Sumario:A missão não foi dada pra mim, mas vi, gostei e decidi cumprir... qual a missão? Salvar nosso Severo é claro!! Disclaimer:Embora seja difícil, acredite, o mundo de Harry Potter não me pertence, afinal se o mundo de Harry Potter me pertencesse, com certeza seria tudo diferente, e pra começar não teria o instinto assassino que a J.K. tem, e certamente não traumatizaria uma criança com o nome de Albus Severus, é ridículo!! N/A: Resolvi antecipar a minha nota só pra dar algumas explicações... O ano não foi nada fácil, Entrei em uma escola de período integral e não tinha mais tempo pra nada, tive dodói, mamãe teve dodói e perdi namorado... Pra completar a bagunça fui atropelada por um ônibus e fiquei quase dois meses de cama (fraturei a bacia, fiz um hematoma subcutâneo no braço, fiz uma necrosezinha na pele só pra ficar legal e tive q fazer uma desbredagem... )Só estou antecipando os fatos pra ninguém me xingar deliberadamente. Ah! Resolvi deixar o capítulo anterior daquele jeito mesmo só pro suspense reinar de vez e como ninguém deu sugestões de como usar as poções tudo vai ter que sair dessa cabeça maquiavélica e nem um pouco trágica que é a minha. Boa Leitura! OooOooO Mesmo sem saber se essa era a decisão certa a tomar ela decidiu o primeiro e talvez mais perigoso frasco que ele deveria tomar seria o soro antiofídico. Se a situação amenizasse ela daria o cicatrizante e o analgésico seria a última opção. Com as mão tremendo ela caminhou até o senhor que estava postado a sua frente e apanhou o fraquinho que continha o líquido branco-perolado, o destampou e um cheiro estranho, mas vagamente familiar entranhou no quarto. -Sr. Dumbledore, quero que saiba que eu o agradeço por tudo e que se alguma coisa der errado eu assumirei todas as responsabilidades. – e dizendo isso ela sentou na beirada da cama onde repousava Snape , levantou a cabeça dele e a pôs no seu colo. Com uma calma que ela sabia de onde tinha saído, abriu a boca dele o máximo que pode e foi despejando o liquido viscoso vagarosamente lá dentro, enquanto a outra mão massageava a garganta para que o movimento de engolir se tornasse mais fácil. Cinco minutos se passaram e a aflição de Hermione era quase palpável. Mas um grito a despertou de seu transe. Severo Snape estava de debatendo na cama segurando o pescoço que estava se esvaindo em sangue junto com um liquido meio amarelo-pus. Era o veneno da cobra. Sem pensar muito Hermione saiu catando alguma coisa que ela não sabia o que era. Sua voz decidiu tirar uma folga e ela não conseguiu gritar o irmão do professor Dumbledore, tampouco estava enxergando alguma coisa a sua frente, pois seus olhos estavam muitíssimos embaçados devido a enorme quantidade de lagrimas que saiam dos mesmos. Finalmente ele achou uma pano suficientemente grande e fez a única coisa que lhe pareceu correta no momento. Tentar estancar o sangramento. Ela apertou o pano com firmeza no local ferido e se pegou fazendo uma coisa que não fazia haviam exatos sete anos, orando. Uma voz a interrompeu. -Hermione, por favor me escute – a voz era fraca e baixa e a palavras estavam sendo ditas com muita dificuldade – não estanque o sangramento. – ele tossiu e espirrou um pouco de sangue pela boca. Ela não conseguiu acreditar no que ouvia será que ele queria morrer? Com um pouco de dificuldade ele enxergou a confusão no rosto da jovem do seu lado. O velho Aberfohrt entrou no aposento naquele instante. - Srta. Granger o que está fazendo? – ele rapidamente tirou o pano de sua mão e o jogou longe. Hermione abria e fechava a boca tentando explicar mas sua voz não saía, mas o homem a interrompeu. – Assim o veneno não vai sair – disse ele em um tom de voz tão calmo que parecia que falava sobre o tempo, nisso certamente ele parecia Dumbledore – A poção que a senhorita deu a ele está funcionando, não como deveria, mas está. Ela deveria somente expulsar o veneno, mas está expulsando sangue junto. Quando o veneno parar de sair aí sim nos devemos fazer alguma coisa, no momento só nos resta esperar. Foi o minuto mais longo da vida de Hermione. A hora fazia pirraça esse recusava a passar e única coisa que ela podia fazer ela fez, se ajoelhou perante Snape, depositou um beijo suave na sua testa e disse no seu ouvido – Eu... eu te amo. – E foi tudo que Snape ouviu antes de desmaiar outra vez. Sua camisa de branca se tornou vermelha, totalmente vermelha, e ela percebeu que o veneno já havia saído todo e que a hemorragia estava se agravando, ministrou o mais rápido que pode a poção cicatrizante, e usando todos os seus conhecimentos de medibruxaria, os quais considerava muito poucos, realizou todos os feitiços para estancar sangue que lhe vinham na mente, enquanto o senhor de cabelos muitos brancos apertava o ferimento com um pano que estava limpo, já que o outro estava totalmente inutilizado. I can't run anymore, Eu não posso correr mais Eu me entrego a você Me perdoe Me perdoe Em toda a minha amargura Eu ignorei Tudo que é real e de verdade Tudo que eu preciso é você Quando a noite cai sobre mim Eu não fecharei meus olhos Eu estou muito viva E você é muito forte Eu não consigo mentir mais Eu caio diante de você Eu sinto muito Eu sinto muito OooOooO Ele se sentia moralmente imundo, passava a mão pelos cabelo desgrenhados e olhava ao redor, aquele escritório nunca pareceu tão estranho a ele. Como ele pode fazer suposições tão erradas sobre o Snape? Como ele pode duvidar da palavra de Dumbledore? Como ele não pode enxergar que sua melhor amiga estava perdidamente apaixonada pelo mestre de poções? Talvez se ele tivesse ouvido Hermione desde o começo nada daquilo estaria acontecendo. Talvez se ele tivesse se mostrado a Voldemort, Snape não estaria morrendo. Talvez Snape poderia ter sido seu pai... Eram muitos talvez pra ele... Ele só sabia de uma coisa, tinha que ajudar! Ele se pegou parado diante do poleiro vazio de Fawkes, e com muita raiva o esmurrou, então ele ouviu um tilintar de vidro que vinha de um cantinho do chão. Aos pés do objeto de madeira estava uma fraquinho pequeno rotulado como Lágrimas de Fênix. Uma sombra de sorriso passou pelo seu rosto, uma vida ainda poderia ser salva, só não podia ser tarde demais. Enfiando o fraquinho no bolso, ele começou a correr, tinha que chegar na casa dos gritos o mais rápido possível. Desviando de tudo e de todos só parou na frente do salgueiro lutador. A pergunta era será que Hermione ainda estava lá?
I give myself to you,
I'm sorry,
I'm sorry,
In all my bitterness,
I ignored,
All that's real and true,
All I need is you,
When night falls on me,
I'll not close my eyes,
I'm too alive,
And you're too strong,
I can't lie anymore,
I fall down before you,
I'm sorry,
I'm sorry.
14 agosto 2009
October Cap.4
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