Fahrah saiu, meio atordoada, seguindo Vlad por alguns corredores do castelo que ainda lhe eram desconhecidos, pensando, do que tanto ele queria protegê-la. De repente, pararam na frente de uma enorme porta de carvalho maciço, toda entalhada com gravuras que ela mesma não soube identificar. - Esta é a biblioteca da casa - Vlad estava de cabeça baixa – Não queria que você viesse aqui tão cedo. - e dizendo isso, tirou um pequeno canivete de um bolso interno de suas vestes e cortou a palma de sua mão, até ali, Fahrah não havia reparado que a porta não possuía nem maçaneta nem puxadores, impossibilitando assim a entrada de quem quer que fosse. No mesmo instante, Vlad encostou a palma de sua mão em uma protuberância em forma de cobra nos entalhes da porta. Como por mágica, um arco se formou na frente deles, possibilitando a visão de um ambiente repleto de livros, do chão ao teto, com paredes totalmente cobertas de pedras e iluminadas por enormes tochas. Aquilo dava um toque todo especial no recinto. Foi quando Fahrah reparou que em uma das paredes havia um rosto esculpido entres as pedras, um rosto de um homem para ser mais precisa, um homem que na realidade não lhe parecia estranho, que sinceramente lhe lembrava alguém bem próximo. -Vlad, quem é esse homem?- ela estava parcialmente hipnotizada com a figura. -Esse minha querida é o pivô dessa guerra, esse é Salazar Slytherin- respondeu o vampiro com um olhar longínquo. -Mas o que tudo isso tem a ver com ele? -Sente-se aqui - ele dizia enquanto indicava duas poltronas com a cabeça - Isso vai ser uma longa historia... OoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoO Um Dumbledore pensativo se encontrava em sua sala, avaliando a situação em que o mundo mágico se encontrava, tinham tudo para ganhar ou perder definitivamente a guerra, era tudo uma questão de preparar Hermione, ou melhor dizendo, Lilith, tudo reduzido a uma tênue linha que se encontrava em sua frente agora. Sem ao menos esperar pelas batidas na porta ele disse com uma voz levemente abatida - Entre. - e continuou com olhar fixo no nada, dando pouca atenção ao homem que se encontrava na sua frente. - Alvo - cumprimentou com um aceno de cabeça – Trouxe o que havia me pedido - disse o homem ainda de pé. - Oh, me desculpe pela indelicadeza Severo, sente-se. Bala de limão? - o homem somente lhe deu uma careta como resposta e se sentou. - E então Alvo, já decidiu o que fazer? - Sinceramente não,mas acho que deveríamos abir o jogo com a senhorita Granger, afinal ela é a mais interessada - Snape já ia lhe interromper - E, claro lhe pedir segredo, quanto a isso não precisaremos nos preocupar, pois a moça é totalmente confiável. -Se você diz Alvo... E quando planeja contar isso à ela? -E quem lhe disse que eu planejo contar?- disse Alvo esboçando um sorriso enigmático, daqueles que só ele podia dar - Você certamente saberia explicar essa situação melhor do que eu, afinal você teve mais contato com a “família” de Hermione do que qualquer um de nós. Severo Snape estava biquiaberto, preparando uma resposta quando um Harry Potter vermelho invade o escritório de Alvo Dumbledore. - Diretor a Hermione sumiu!
29 setembro 2009
O Sibilo da Serpente Cap.12
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