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28 setembro 2009

O Sibilo da Serpente Cap.4


Realmente, aquela interrogação estava se tornando insuportável, ele tinha certeza de que Lucio não sabia da mais nova amizade do filho, ele até pensara em escrever contando, mas achou que aquilo acarretaria problemas demais para seu afilhado.

Era estranho, Severo nunca tivera uma família de verdade, seus pais eram muito ocupados antes de serem assassinados, mas aquilo não era uma coisa de que se orgulhava em lembrar. Ele tinha que confessar que sentia certo apreço ao menino, ele lhe parecia muito frágil e ele sabia que Draco era pressionado pelos pais para seguir o caminho das trevas, ele fora criado assim, ele se lembra até hoje de quando Draco nascera, seu berço de prata decorado nas cores preto e verde, toda a elite das trevas estava lá, ele já crescera envolvido naquilo, não era uma coisa fácil de mudar.

Mais agora seus pensamentos se direcionavam para outra coisa, ou melhor, outra pessoa, Granger, srta. Hermione Granger a intragável sabe-tudo Grifinória e ainda por cima sangue ruim. Aquela amizade de Draco era realmente estranha, pelo que ele conhecia de seu afilhado sabia que o menino nunca se envolveria em uma história dessas sem nenhum interesse.

Aquilo o instigava em saber mais, queria descobrir o que a Granger tinha de tão especial assim.
Severo dormiu decidido a descobrir o que estava acontecendo, ou não se chamava Severo Snape.

OoOoOoOoOoO

Aquele casebre velho, todos queriam derrubar aquela casa dali, mas ninguém conseguia, sempre acontecia alguma coisa que os impedia, todas as maquinas quebravam ao ir lá, e finalmente depois de muitas tentativas houve a desistência por parte da prefeitura, os prejuízos causados pela aquela casa eram evidentes. Corria até um boato de a casa era amaldiçoada e que um velho bruxo que comia crianças morava ali.

Ninguém percebera sua presença, e ela se perguntava o porquê daquela agitação envolta da casa, justamente daquela casa, foi quando se aproximou de um menino – Olá menino, porque rondam tanto essa casa?

Ela notou que o menino a tirou de cima em baixo, estava admirado com a beleza e encanto, e ao mesmo tempo assustado por imposição daquela presença tão forte a ele – Olha moça dizem que é assombrada, a senhora sabe que sempre tem alguém querendo entrar e dessa vez quem vai é meu irmão – disse o menino com um leve tom de preocupação na sua voz – sabe eu pedi pra ele não entrar, o ultimo garoto que entrou aí não voltou mais – sua voz saiu em forma de choramingo.

A mulher franziu a testa e disse – Nagini você está aí?- ela notou que o menino se assustara quando a ouviu sibilar e correu quando a tal Nangini apareceu rastejando

- Entre, o mestre a espera – acobra voltou para a casa e ela continuou em seu encalço.

Ela transpassava um acerta curiosidade e então... – Revelius – ela piscou os olhos e viu a bela mansão onde se encontrava, um certo sorriso monótono se formou no canto de sua boca – Realmente um ótimo gosto.

- É claro que tenho afinal escolhi você minha cara - ela se virara não havia reparado o homem as suas costas.

- Lord Voldemort – disse ela em um comprimento cordial.

- Srta. Mountgormay – ele repetiu o gesto.

- Desde quando me chama assim? – ela disse meio surpresa.

- Desde que passou a me chamar de Lord - disse Lord Voldemort tentando tornar a situação agradável, pelo menos por enquanto...

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